domingo, 18 de julho de 2010

Poema da Carne Suja


Meu desejo
Meu desespero
A mercê de uma falsa identidade
Sofrendo por um sorriso sem vontade

Onde encontro tua forma verdadeira?
Na lixeira?
Incomoda-me tua infinita besteira

Ando a mercê de uma prisão de libido
Meu infinito desejo
Carnal
Anal
Tua infinita insaciação é o retrato desse desespero
Me deixa!
Me larga!

Essa tara ainda vai acabar
E eu vou procurar uma criatura verdadeira
Que não precise me chupar a noite inteira pra depois chorar

Vá até a lixeira, pegue sua identidade e lave-a, depois se lave!

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