sábado, 2 de maio de 2009

Papéis







Esta minha sinceridade, eu sempre buscando a mudança mas um fato novo nunca surge. Voltei a não ter ilusões, que ruim!
Quero essas expectativas que deixam aquele sorriso brotar mais leve, que me sublevam, faz eu criar programas, oh, vãos programa; será? Assim eu me torno fútil!
Devo me redimir? Por quê? Realmente busco, não posso mentir embora não me resuma a isso se quer saber; sou uma síntese de vários elementos sem importância, aquilo é só mais um. Só sei ser assim, com essa subjetividade escrita, gritante, reinteradora, mórbida.
Ah! quantos adjetivos , quantas qualificações pra nada, simplesmente pra poder me sentir novo num estado onde a velhice mental estampa em mim suas etiquetas mais nocivas. É uma solução, é o que encontrei de mais vantajoso e menos doloroso de te contar o que por falta de dinamismo visual nos comprometeu. E tudo que me pertence são esses sentimentos imprestáveis, eu me culpo, oh, que torturante o meu comprovador emocional. Categoricamente me explicita verdadeiramente de início a minha falha, o meu dedo errado.
Por que me resumi a uma pessoa que só escreve? Por que a vida me arde como um ácido? Por que minhas indagações são tão desconexas?
Talvez eu esqueça de tudo isso e será um bom acontecimento, se eu não esquecer vou voltar a escrever e isso foi no que me tornei, no que tenho medo de nunca deixar de ser: alguém que se sente bem com papéis, só com papéis.

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